segunda-feira, 31 de março de 2008
Pé na estrada
Sheguinte: você relaciona as cidades que já conheceu e daí vê se sua memória é boa. E como ela disse, você acaba descobrindo que conhece muito mais cidades do que imagina!
Em algumas, fiquei pouquíssimo tempo, ou só pra almoçar, ou só pra dormir, ou visitando alguma fábrica. Mas, acho que vale, né?
Vamos ver o alemão ainda não se manifestou em mim... :oP
Pirapora/ São Caetano do Sul / Presidente Wenceslau/ Itu /Salto /Cabreúva / Santos / Praia Grande / Caraguatatuba / São Bernardo do Campo / Aparecida / Campos do Jordão /Monte Verde / São Roque / Santo André / Diadema / Osasco / Guarulhos /Iguape /Registro / Cananéia / Ilha Comprida / Icapara / Miracatu /Botucatu / Itapetininga / Curitiba /São José dos Pinhais / Toledo / Belo Horizonte / Sabará / Mariana / Ouro Preto / Tiradentes / Congonhas do Campo / São João del Rey / Lages / Gramado / Bento Gonçalves / Canela / Caxias do Sul / Nova Petrópolis / Carlos Barbosa / Garibaldi / Flores da Cunha / São Marcos / Farroupilha / Ponta Grossa
Acho que são essas. Se eu lembrar de mais alguma, eu posto.
Hummmm... preciso viajar mais. :o/
*Update: Campinas /Porto Alegre / Embu das Artes (tks, Little Wing!)
sexta-feira, 28 de março de 2008
Clone de calango
- Ah, mas você tem que ver que ele tem presença...
- É... presença feia.
Onde Judas perdeu as botas
Tudo bem que minha rua é minúscula.
Mas, não estar cadastrada na busca de CEP do site dos Correios é um pouco demais, né não?
quinta-feira, 27 de março de 2008
A pergunta que non quer calar.
Agradecida.
Quasímodo e Magoo
Quero dizer, tava.
Mudei minha mesa de lugar e acho que minha postura ficou pior do que antes. Daí, lógico: cervical lascada.
Uma semana tomando remédio e seis injeções de Profenid, que vocês não fazem noção de como dói. Não na hora que aplica, mas depois. Queima como fogo. Afe.
O médico falou um monte: é falta de exercício, peso, postura e mais um monte de coisas que já tou cansada de saber. E que non faço nada pra mudar. :oP
Mas, agora, tou bem.
Nada que remedins non resolvam.
Tou cega.
Ontem, fui na oftalmo e minha vista direita, praticamente, noneqziste. Sério.
4 graus de hipermetropia, só na direita. Mas, ela disse que não pode me dar esse grau de uma vez, por causa da musculatura do olho, blá blá blá, whiskas sachet enfim, non entendi picas. Se tem 4 graus, por que o óculos tem que ter menos? Ah, non entendo isso.
Mandei só fazer as lentes, porque non quero gastar com armação, até porque a minha tá boa ainda e eu paguei o olho da cara, ano retrasado.
Não posso sair torrando dinheiro, primeiro porque comprei o celular lindo maravilhoso salve salve e hoje, tive que comprar um monitor. O meu de casa pifou e achei melhor comprar um LCD, do que mandar arrumar o trambolho.
Ai, tou tão sem saco, hoje...
segunda-feira, 24 de março de 2008
Chocolate amargo
Não sou pobre de marré, mas estou longe de ser rica. Só que não tenho culpa de terem escolhido o meu bairro pra ser o Morumbi da Zona Leste.
Eis que, na sexta-feira santa, fui comprar o resto das injeções (tive que tomar seis, pra coluna), passei no banco e decidi comprar uma Nhá Benta de Páscoa pra minha irmã, já que a coitada nunca comeu.
Entrei na Kopenhagen e perguntei se tinha a tradicional. Daí, a vendedora, que por sinal estava grávida, perguntou se eu queria caixinha com seis. Não, eu disse, quero uma só.
Ela pegou uma caixinha e colocou em cima do balcão. Achei a caixinha meio grande, pra uma Nhá Benta só. Sem me dizer o preço, ela me deu um cartão e pediu para que eu me dirigisse ao caixa.
Na dúvida, perguntei quanto era.
- Quatorze e oitenta, ela disse.
Caraca, pensei, quinze contos numa Nhá Benta???!!???
Foi quando olhei pra vitrine, aquela que mantém os doces fresquinhos e vi: Nhá Benta - R$ 6,80.
Como assim, Bial?
Aí, perguntei pra moça:
- Mas, non é seis e oitenta?
- Uma é seis e oitenta, mas aqui tem três.
- Mas, eu disse que queria uma só.
Ela bufou. Guardou a caixinha e foi pegar a unidade. Daí, resolvi levar mais uma, pra minha vizinha, que é muito legal e tals. E disse que troca qualquer ovo de Páscoa por uma Nhá Benta.
- Faz o seguinte: me dá duas.
- Mas, por quê você não leva três, então? Três vai sair por quatorze e oitenta e duas sai por treze e sessenta.
- Eu quero levar separado, não na caixa, porque vou dar para uma para cada pessoa.
- Tá. Mas, mas não tem sacolinha.
E eu:
- Tudo bem.
Ela fez um pacotinho muito do mal feito, colocou o durex de qualquer jeito e jogou de lado. A gerente viu, achou ruim e mandou outra menina refazer o pacote.
Paguei e saí da loja com um nó na garganta. Totalmente sem ação.
Eu, Carla, a criatura mais bocuda da face da Terra, fiquei sem ação, com vontade de chorar e hiper humilhada. Ela me tratou assim porque percebeu que eu non era as madames que invadiram o MEU bairro.
Cheguei em casa, dei a Nhá Benta pra vizinha e a outra pra minha irmã, aos prantos.
Daí que, minha irmã, my heroine, me fez ligar na Kopenhagen pra reclamar.
Liguei, pedi pra falar com a gerente e falei o que tinha acontecido e como estava me sentindo e chorei pacas. Eu perguntei se meu dinheiro valia menos do que o das madames e lamentei por uma mulher grávida ser tão amarga. Ela disse que viu o pacote, que mandou refazer, mas que não tinha notado como ela havia me tratado, antes disso. E que chamaria a atenção dela, pois não importa se eu comprar uma Nhá Benta ou um ovo de 10 quilos, o atendimento tem que ser o mesmo e blá blá blá.
Pediu mil perdões falou mais um monte de coisas.
Desliguei um pouco menos aborrecida, mas a sensação de "não ter cacife pra comer chocolate da Kopenhagen" ainda não passou.
Notícias que mudaram minha vida e mudarão a sua
Deu no Terra:
Dado Dolabella é fotografado aos beijos com loira
Dolabella beija Eliza Joenck em restaurante japonês
Sabrina Sato vai a* festa
*é assim mesmo que foi publicado, sem crase
Sabrina Sato se distrai e deixa parte do seio à mostra
Alinne Moraes faz compras
Alinne Moraes entra em seu carro após fazer compras
Por essas e por outras, que mudei a página inicial.
Vala zério.
quinta-feira, 20 de março de 2008
quarta-feira, 19 de março de 2008
Futuras instalações
Lógico que não gostaria que mudasse para a casadocaráleo, mas até aí, dá-se um jeito.
O problema está no local em si, no físico, o prédio, galpão, enfim.
Isso aqui já tá um lixo, mas meu medo é que, pra pagar menos, peguem um lixão pior e nos enfiem dentro.
Imagino um lamaçal, com um cercadinho no meio. Daí, vem o fazendeiro e bota os porcos ali, sem dó, muito menos piedade.
Fazendeiro = batrón.
Porcos - nós, da senzala.
Que a lei de Murphy "Nada é tão ruim que não possa piorar" não funcione desta vez.
Amém.
terça-feira, 18 de março de 2008
Brédio na chon
Os batrões ainda non sabem que nós sabemos, mas como metade da Barra Suja pertence ao nosso senhorio, os vizinhos nos contaram, até porque eles também terão que sair.
Aí, fiquei pensando: toda empresa que trabalho, vai pra chon.
A Tabacow foi demolida e no lugar está sendo construído um big condomínio, acho que o mais chique do Tatuapet. :oP
A antiga sede daqui da empresa, que ficava num bairro próximo, também foi demolida. Os batrões venderam para uma construtora.
E agora, aqui.
É... tou botando a dona Armênia no chinelo.
segunda-feira, 17 de março de 2008
domingo, 16 de março de 2008
Kayleigh
Derek W. Dick (Fish), ex-vocal do Marillion, explicou que realmente namorou uma garota chamada Kayleigh, porém quando compôs essa letra, não pensou exclusivamente nela. Pensou em vários amores passados que abriu mão por causa do sonho de se tornar cantor/compositor.
Kayleigh refere-se ao preço que pagamos ao fazer uma escolha e que nunca saberemos como teria sido se tivéssemos escolhido outro caminho.
Fala da dor do não saber, fala dos "quases", fala dos "se", de corações inevitavelmente partidos porque o destino nos prega peças e nos faz cair nas armadilhas que nós próprios armamos.
segunda-feira, 10 de março de 2008
Dead Like Me
No começo dos tempos, deus, “d” minúsculo, estava "agitando" a criação, como a molecada diz hoje em dia.
Ele deu ao sapo uma jarra de argila e disse:
- Cuidado com ela. A morte está aí dentro.
Muito feliz e sem saber que ele se tornaria o bode expiatório de Deus na questão da morte, o sapo prometeu guardar a jarra. Mas, um dia, o sapo conheceu a rã.
- Deixe-me segurar a jarra da morte, ou sei lá o nome disso – a rã pediu.
Com sabedoria, o sapo, simplesmente, disse não.
Mas, a rã estava determinada e, depois de muito choro, o sapo cedeu.
- Você pode segurar, mas só por um segundo – ele disse.
Excitada, a rã começou a pular e jogar a jarra da morte de um pé para o outro. A rã era uma imbecil.
- Pare! – o sapo gritou.
Mas, já era tarde. A rã deixou a jarra cair e ela se espatifou no chão. Quando ela se quebrou, a morte saiu. E, desde então, as coisas vivas morrem.
Claro que o mundo seria muito melhor se a rã não tivesse aparecido.
Então, aí está, o mistério da morte finalmente, revelado.
Todos nós morremos.
Alguns, mais cedo, outros mais tarde.