No começo dos tempos, deus, “d” minúsculo, estava "agitando" a criação, como a molecada diz hoje em dia.
Ele deu ao sapo uma jarra de argila e disse:
- Cuidado com ela. A morte está aí dentro.
Muito feliz e sem saber que ele se tornaria o bode expiatório de Deus na questão da morte, o sapo prometeu guardar a jarra. Mas, um dia, o sapo conheceu a rã.
- Deixe-me segurar a jarra da morte, ou sei lá o nome disso – a rã pediu.
Com sabedoria, o sapo, simplesmente, disse não.
Mas, a rã estava determinada e, depois de muito choro, o sapo cedeu.
- Você pode segurar, mas só por um segundo – ele disse.
Excitada, a rã começou a pular e jogar a jarra da morte de um pé para o outro. A rã era uma imbecil.
- Pare! – o sapo gritou.
Mas, já era tarde. A rã deixou a jarra cair e ela se espatifou no chão. Quando ela se quebrou, a morte saiu. E, desde então, as coisas vivas morrem.
Claro que o mundo seria muito melhor se a rã não tivesse aparecido.
Então, aí está, o mistério da morte finalmente, revelado.
Todos nós morremos.
Alguns, mais cedo, outros mais tarde.
segunda-feira, 10 de março de 2008
Dead Like Me
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Um comentário:
hehehe, gosti :)
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