quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Minha irmã desaparecida recém-encontrada, Dani, me pediu emprestado o livro Marley & Eu.
Esse livro ficou no quarto do meu pai um tempão (ele sempre me pedia livros emprestados e devolvia dois dias depois, logo que terminava).
Ele não me devolveu o Marley.
Lembro de ter visto o livro no quarto dele várias vezes, mas não cheguei a perguntar se não estava gostando ou se tinha esquecido de devolver.
Tem um marcador na página 232.

E eu nunca saberei se ele terminou ou não. :o(

terça-feira, 27 de janeiro de 2009



O phoda de se ter o cachorro perfeito, mais lindo, mais tchuco, mais fofo, mais bubuzinho, mais jujubão do mundo é que, quando você pensa em comprar outro, pra repetir a dose, não vai com a cara, não acha tão lindo, tão tchuco, tão fofo, tão bubuzinho, tão jujubão quanto.


A seqüência acima (é, com trema sim, e daí?) é Jujuba. E essa, abaixo, é a cachorrinha que vamos/íamos comprar. Non sei mais.




Jully é insubstituível.
Carajo.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Mangüaça

Então que eu tinha que ir fazer exame de sangue hoje e não fui. Tinha que ser hoje, porque esse exame só pode ser feito no 21º dia do ciclo (esses lances de hormônios e o escambau).
Bem, não fui porque tinha que ficar sem ingerir álcool por 72 horas. E eu estava ingerindo álcool há pelo menos 72 horas.

Mifu.
Só no mês que vem, agora.
Carajo.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Sonhei que tava beijando o Mick Hucknall, vocalista do Simply Red.
Beijando, não. Me amassando mesmo.

É a necessidade influenciando o subconsciente da pessoa.

Subconsciente com mau gosto da porra. :o/

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Fiquei sabendo que mais uma pessoa está gravemente doente.
AIDS.
Não é exatamente um amigo, é mais um colega. Mas, de qualquer forma, choca.

É tudo muito estranho; imagine-se rodeada de lâmpadas e de repente, uma queima ali, outra queima lá, outras começam a ficar com a luz mais fraca.
Sinto que isso está acontecendo comigo; algumas pessoas desaparecem de vez, outras aos poucos.

Essa vida é mesmo muito estranha.
A verdade é uma só: quando a gente não gosta do fulano, tudo vira motivo.

Só não sei porque algumas pessoas insistem em manter um relacionamento assim.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Ontem, vi uma das minhas melhores amigas chorar de medo.
Ela tem câncer e não pôde operar porque, no último instante, descobriram que ela estava com trombose. Ficou internada, fez o tratamento e melhorou. No final do ano, a trombose voltou, dessa vez numa perna só, mas na perna inteira.
Eu falava com ela por telefone, pois sempre ela me ligava pra saber do meu pai (além de todos os problemas dela, ainda se preocupava com ele) e tinha uma vaga noção de como ela estava.
Mas, ontem eu vi e não acreditei no tamanho que está a perna dela. Tive medo. Não agüentei e chorei, mas acho que ela pensou que era só por causa do meu pai. Não era.
Então, ela me confessou que em muitos momentos, pensa em desistir. Que nunca foi covarde, mas que essa doença está acabando com o emocional dela. E que, às vezes, pensa que a morte é a melhor saída; que chega a pensar que não chegará até o fim desse ano.
Ela tem 43 anos.
Choramos juntas e minha vontade era de levar ela pra longe dali, pra um lugar onde a doença sumiria. Infelizmente, esse lugar não existe. :o(

Meu coração tá apertado e tenso.

E eu ainda acho que tenho problemas, ainda reclamo da minha vida.
Eu devia era ter vergonha, isso sim. :o/
Tenho certeza de que quem inventou a tal da Mamografia, foi um psicopata que odiava as mulheres.

PQP!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Pelo fim do verão


Tou parecendo esse urso aí.

Inferno de tempo horroroso!!!

Acho engraçado que a maioria diz gostar do calor, mas não vive sem ar condicionado. Gente doente.

Contagem regressiva para a chegada do inverno.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

sábado, 10 de janeiro de 2009

Até um dia, pai maluco

Olhando ele ali, deitado, imóvel, só me vinha uma cena na cabeça: ele me levando na escola, quando eu estava na terceira e quarta-série. Subíamos a rua de terra, quase sempre, calados. Ficávamos um pouco afastados da muvuca; quando o portão abria, ele me dava um beijo e ia pro trabalho.
Levava na sua malinha xadrez, uma garrafa térmica com café com leite, a marmita e duas bananas. Na alma, o orgulho de ter a filha na escola e o desejo (que não se realizou) dela se tornar desenhista, assim poderia ajudá-lo nas suas esculturas de madeira.
O orgulho de ter perdido alguns dedos na serra e ter comprado a casa com o dinheiro da indenização.
O cheiro de serragem e cola.
Meu pai cheio de qualidades e de defeitos. Mas, meu.
Coração guerreiro até o fim, agüentou mais do que pensamos que conseguiria.
Deve estar dormindo ainda, mas agora nos braços da gordinha dele.

Sempre achei que meu coração tinha ido embora junto com a mãe.
Não tinha. Ainda tinha metade aqui que era seu.

Não te esquecerei.
Te amo pra sempre.