Andei doente, enrolada com meus artesanatos, pra variar, na TPM, por isso sumi.
Ainda tou com gripe e a TPM passou; continuo enrolada com os artesanatos; cada Quilling lindo, que eu tou fazendo...
Mas, a TPM desse mês foi barra. Se alguém olhasse pros meus peitos, eles já doíam. Um inferno. Sem contar no humor... nem eu tava me suportando. Se bem que por um lado foi bom; eu já tava com uma mocréia atravessada há tempos, daí ela ainda resolveu mexer comigo bem no dia D. Zifodeu.
Ninguém suporta a fubanga, só que ninguém tem coragem de falar na cara dela. Eu andava de bode dela, pelas coisas que ela fazia com os outros, mas comigo ela não tinha mexido. Foi lindo.
Falei na cara dela que ela era mal educada, intrometida, arrogante, idiota, insuportável e que a mania dela choramingar pelos cantos que ninguém da empresa gosta dela é, no mínimo, ridícula, até porque ela não se faz gostar. Ela até tentou falar alguma coisa, mandei ela calar a boca e aí ela se irritou; disse que ela não era da minha família pra ser tratada assim, blá blá blá whiskas sachet. Polidamente, olhei bem pra cara dela, mostrei o dedinho (aquele!) e disse:
- Elaine: senta e roda.
Uma verdadeira lady, vala zério. Mas, fiquei aliviada, sabe? A merda é que a fubanga tá enfiada na minha sala, porque não tem espaço pra ela, então tenho que suportar, porque nem posso mandar a putana zifoder toda hora, né?
Enfim... na próxima TPM dou uma surra na sujeita, se ela não me errar.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
quarta-feira, 21 de maio de 2008
:o/
Ontem, me deu a maior dó da moça da limpeza daqui.
Ela tinha lavado a sala, no horário do almoço, mas não conseguiu terminar de encerar a tempo. O portão abriu e alguns clientes entraram. Até aí, normal, mas nenhum, em nenhum momento, ao ver que ela estava encerando, exitou e muito menos, pediu um pano para limpar os pés.
Ela estava cansada, toda suada (o uniforme das faxineiras é quente pacas) e fazia cara de desespero, cada vez que um entrava na sala e deixava pegadas. Então, ela parou de encerar, encostou na divisória, olhou pra mim, meio que chorando e disse:
- O pior não é isso - e apontou as pegadas - o pior é que, apesar desse uniforme preto, ninguém me enxerga. Parece que sou invisível.
Preciso falar mais alguma coisa?
Ela tinha lavado a sala, no horário do almoço, mas não conseguiu terminar de encerar a tempo. O portão abriu e alguns clientes entraram. Até aí, normal, mas nenhum, em nenhum momento, ao ver que ela estava encerando, exitou e muito menos, pediu um pano para limpar os pés.
Ela estava cansada, toda suada (o uniforme das faxineiras é quente pacas) e fazia cara de desespero, cada vez que um entrava na sala e deixava pegadas. Então, ela parou de encerar, encostou na divisória, olhou pra mim, meio que chorando e disse:
- O pior não é isso - e apontou as pegadas - o pior é que, apesar desse uniforme preto, ninguém me enxerga. Parece que sou invisível.
Preciso falar mais alguma coisa?
segunda-feira, 19 de maio de 2008
The Messenger
Eles ficaram comigo durante seis dias. Os dois.
Ele e seu cachorro.
E mesmo quando não estávamos juntos, eles não saíam da minha cabeça. Bem, ainda não saíram.
****************
[Quem é essa mulher chorando? O quê? O filho dela morreu?
Esse chorando deve ser o marido... e esse cara vestido de palhaço, quem é? O quê ele tá falando? De ajudar as pessoas? Então, deve ser o Ed. Mas, não me lembro se ele se vestia de palhaço no livro...]
É... eu sou assim.
Sempre que termino um livro muito bom, sonho com seus personagens. E sinto falta deles. Na verdade, eu estava sonhando e acordei com a TV ligada na Cultura, bem na hora em que aparecia essa mulher chorando por causa do filho. Quando apareceu o rapaz vestido de palhaço, pensei: É ele! O Ed! O Ed!
*********************
Tou falando de Ed Kennedy e de seu cachorro, Porteiro. Ambos, personagens criados por Markus Zusak, no livro Eu Sou o Mensageiro.
Ed é um loser; 19 anos, sem objetivo nenhum, motorista de táxi, cercado de amigos fracassados, como ele. Seu pai era um bebum e sua mãe, uma velha amarga e ranzinza que só o coloca mais pra baixo ainda.
Mas, um dia, Ed impede que um assalto a banco aconteça. E é então que sua aventura começa. Ele começa a receber cartas de baralho, cada uma com missões a serem realizadas. Umas fáceis, outras nem tanto. Ele levará alegria, sorriso, esperança, autoconfiança e até mesmo dor a quem precisar.
Na sua jornada, Ed nos mostra (e aprende) que, muitas vezes, pequenos gestos são capazes de arrancar sorrisos, como pequenos gestos podem salvar alguém, como nos aproximam. E é então que ele percebe seu potencial, seu real valor no mundo e que todos podem superar seus limites.
Terminei o livro na sexta-feira e, podem me chamar de demente, mas sinto falta do Ed e do Porteiro.
Mas, eu supero.
Agora, preciso arrumar outro livro tão bom quanto esse. ^^
Ele e seu cachorro.
E mesmo quando não estávamos juntos, eles não saíam da minha cabeça. Bem, ainda não saíram.
****************
[Quem é essa mulher chorando? O quê? O filho dela morreu?
Esse chorando deve ser o marido... e esse cara vestido de palhaço, quem é? O quê ele tá falando? De ajudar as pessoas? Então, deve ser o Ed. Mas, não me lembro se ele se vestia de palhaço no livro...]
É... eu sou assim.
Sempre que termino um livro muito bom, sonho com seus personagens. E sinto falta deles. Na verdade, eu estava sonhando e acordei com a TV ligada na Cultura, bem na hora em que aparecia essa mulher chorando por causa do filho. Quando apareceu o rapaz vestido de palhaço, pensei: É ele! O Ed! O Ed!
*********************
Tou falando de Ed Kennedy e de seu cachorro, Porteiro. Ambos, personagens criados por Markus Zusak, no livro Eu Sou o Mensageiro.
Ed é um loser; 19 anos, sem objetivo nenhum, motorista de táxi, cercado de amigos fracassados, como ele. Seu pai era um bebum e sua mãe, uma velha amarga e ranzinza que só o coloca mais pra baixo ainda.
Mas, um dia, Ed impede que um assalto a banco aconteça. E é então que sua aventura começa. Ele começa a receber cartas de baralho, cada uma com missões a serem realizadas. Umas fáceis, outras nem tanto. Ele levará alegria, sorriso, esperança, autoconfiança e até mesmo dor a quem precisar.
Na sua jornada, Ed nos mostra (e aprende) que, muitas vezes, pequenos gestos são capazes de arrancar sorrisos, como pequenos gestos podem salvar alguém, como nos aproximam. E é então que ele percebe seu potencial, seu real valor no mundo e que todos podem superar seus limites.
Terminei o livro na sexta-feira e, podem me chamar de demente, mas sinto falta do Ed e do Porteiro.
Mas, eu supero.
Agora, preciso arrumar outro livro tão bom quanto esse. ^^
sábado, 17 de maio de 2008
Não poderia deixar passar em branco...
Feliz Aniversário, Little Wing!
E de presente, vou mandar uns livrinhos de auto-ajuda do Roberto Yakimeshi. ^^.
.
terça-feira, 13 de maio de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
quinta-feira, 8 de maio de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Pq tem gente que só faz merda, sim senhor!
Podem me chamar de tchonga, mas non consigo entender a propaganda do Activia.
Como assim a Danone vai devolver meu dinheiro se eu não fizer cocô? Como vou provar que non saiu nadinha depois que tomei o iogurte?
Bem, só se eles mandam algum tipo de fiscal passar os 15 dias na casa da criatura entalada. Daí, esse fiscal fará um relatório de quantos iogurtes a/o ressecada(o) tomou, horários e se ela fez ou não fez. E aí, é a pior parte pro fiscal: entrar no banheiro, antes da criatura dar a descarga e conferir se o serviço foi feito ou não.
Se não foi, o fiscal já passa a informação pra Danone, por Nextel:
- Ó, fulana não cagou, não. O número da conta é...
Se foi, recebe um abraço, dentro do banheiro mesmoigual ao que o coleguinha cagão do Pedrinho ganha da mãe logo após ter feito cocô e então caem pétalas de rosas do teto.
Vala zério.
Esses publicitários precisam explicar melhor as coisas, tsc...
Como assim a Danone vai devolver meu dinheiro se eu não fizer cocô? Como vou provar que non saiu nadinha depois que tomei o iogurte?
Bem, só se eles mandam algum tipo de fiscal passar os 15 dias na casa da criatura entalada. Daí, esse fiscal fará um relatório de quantos iogurtes a/o ressecada(o) tomou, horários e se ela fez ou não fez. E aí, é a pior parte pro fiscal: entrar no banheiro, antes da criatura dar a descarga e conferir se o serviço foi feito ou não.
Se não foi, o fiscal já passa a informação pra Danone, por Nextel:
- Ó, fulana não cagou, não. O número da conta é...
Se foi, recebe um abraço, dentro do banheiro mesmo
E depois outra: tudo isso pra receber quanto? A bandejinha com quatro iogurtes custa R$ 4,70, no mercado ladrão aqui perto. Daí, o aspirante a cagão tem que tomar a bagaça por 15 dias. Pelas minhas contas dá R$ 18,80, colocando um dia a mais. Mas, aí a Danone pagará só desses dias que o fiscal ficou na casa da criatura ou dará um prêmio de consolação e pagará pela quinzena anterior? Dependendo do caso, é melhor pagar uma lavagem intestinal, néam?
Vala zério.
Esses publicitários precisam explicar melhor as coisas, tsc...
terça-feira, 6 de maio de 2008
Minha vontade...
... hoje, nesse exato momento, é mandar um cliente FDP, retardado, chato, desconfiado e demente tomar bem no meio do orifício anal dele.
Pra não dizer que quero mandá-lo tomar no cu.
Pq sou educadinha, entendam.
Pra não dizer que quero mandá-lo tomar no cu.
Pq sou educadinha, entendam.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
[alive and kicking]
Dia chuvoso em Sampa.
Particularmente, gosto de dias assim, mas hoje, estou melancólica.
Hoje cedo, quando eu estava indo pro trabalho, tocou uma música na Kiss Fm que me fez lembrar do Alexandre. Ele costumava dizer que toda vez que ouvia essa música, se lembrava de mim, porque tinha o meu jeito. Então, logo pensei em algo que ele escreveu no meu caderno de recordação (bons tempos) :
"escrevo no seu caderno para que, um dia, quando reler estas páginas, lembre-se também de mim, das minhas coisas, porque o tempo é implacável, não perdoa ninguém..."
Engraçado ele pensar que eu precisaria do caderno, pra me lembrar dele. Mas, entendi o que ele quis dizer. Ele disse que se nos afastássemos, se perdessemos o contato, as boas lembranças do que vivemos, essas sim, deveriam permanecer. Parece que ele sabia.
Quis o tempo, nosso gênio ruim e quis, mais ainda, a vida que nos afastássemos brigados. Eu, muito brava. Ele, muito chateado.
Às vezes, quando penso nele, tenho a nítida impressão de que éramos pra ter sido, muito mais do que fomos.
Era ele quem me dava margaridas roubadas e as colocava no meu cabelo; era ele que, depois de uma briga por telefone, aparecia em casa, dizendo que não conseguia entender porque éramos tão ruins um com o outro; era ele que assistia o VHS do Tears for Fears 9839473383 vezes, deitado do meu lado, no chão da sala; era ele quem mandava cartõezinhos do Ziggy dizendo que sentia minha falta; era ele que me levava do céu ao inferno, em questão de segundos. Foi ele que me ligou numa noite, dizendo que tinha terminado de ler um livro e que eu precisava ler também; coincidência ou não, eu estava lendo o mesmo livro e pensando que ele teria que lê-lo. Foi ele que me mostrou que não se deve ter vergonha e nem medo de dizer o que pensa; foi ele que me fez abominar qualquer tipo de traição e mentira; foi ele que me fez experimentar o quanto a sinceridade pode ser boa e dolorida, ao mesmo tempo. Mas, se não fosse por ele, eu teria perdido o show do Marillion em 1990. ^^
O Alê foi meu irmão, meu amigo, meu namorado.
A música foi uma desculpa pra registrar aqui um milésimo do que o Ratinho foi pra mim.
Espero que ele receba o recado, esteja onde estiver.
Pena que ele teve muita pressa de ir embora.
Nessa vida não deu, Alê. Quem sabe, na outra.
Continua chovendo em Sampa.
Mais aqui dentro, do que lá fora.
[/alive and kicking]
Particularmente, gosto de dias assim, mas hoje, estou melancólica.
Hoje cedo, quando eu estava indo pro trabalho, tocou uma música na Kiss Fm que me fez lembrar do Alexandre. Ele costumava dizer que toda vez que ouvia essa música, se lembrava de mim, porque tinha o meu jeito. Então, logo pensei em algo que ele escreveu no meu caderno de recordação (bons tempos) :
"escrevo no seu caderno para que, um dia, quando reler estas páginas, lembre-se também de mim, das minhas coisas, porque o tempo é implacável, não perdoa ninguém..."
Engraçado ele pensar que eu precisaria do caderno, pra me lembrar dele. Mas, entendi o que ele quis dizer. Ele disse que se nos afastássemos, se perdessemos o contato, as boas lembranças do que vivemos, essas sim, deveriam permanecer. Parece que ele sabia.
Quis o tempo, nosso gênio ruim e quis, mais ainda, a vida que nos afastássemos brigados. Eu, muito brava. Ele, muito chateado.
Às vezes, quando penso nele, tenho a nítida impressão de que éramos pra ter sido, muito mais do que fomos.
Era ele quem me dava margaridas roubadas e as colocava no meu cabelo; era ele que, depois de uma briga por telefone, aparecia em casa, dizendo que não conseguia entender porque éramos tão ruins um com o outro; era ele que assistia o VHS do Tears for Fears 9839473383 vezes, deitado do meu lado, no chão da sala; era ele quem mandava cartõezinhos do Ziggy dizendo que sentia minha falta; era ele que me levava do céu ao inferno, em questão de segundos. Foi ele que me ligou numa noite, dizendo que tinha terminado de ler um livro e que eu precisava ler também; coincidência ou não, eu estava lendo o mesmo livro e pensando que ele teria que lê-lo. Foi ele que me mostrou que não se deve ter vergonha e nem medo de dizer o que pensa; foi ele que me fez abominar qualquer tipo de traição e mentira; foi ele que me fez experimentar o quanto a sinceridade pode ser boa e dolorida, ao mesmo tempo. Mas, se não fosse por ele, eu teria perdido o show do Marillion em 1990. ^^
O Alê foi meu irmão, meu amigo, meu namorado.
A música foi uma desculpa pra registrar aqui um milésimo do que o Ratinho foi pra mim.
Espero que ele receba o recado, esteja onde estiver.
Pena que ele teve muita pressa de ir embora.
Nessa vida não deu, Alê. Quem sabe, na outra.
Continua chovendo em Sampa.
Mais aqui dentro, do que lá fora.
[/alive and kicking]
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