sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Tou presa em casa.
Tivemos que arrumar o quarto do meu pai, que tava com vazamento na parede que dá pro banheiro e trocar o forro do quarto dele e do corredor.
Por dois dias, fui uma pessoa sem teto. :oP

Agora, o moço tá colocando o forro de gesso; acho que vai ficar legal. O problema é a bagunça da casa toda e o pó, excelente pra quem está com gripe e rinite atacada.

Hoje, os pedreiros nem ficaram, por conta da colocação do gesso, ou como diz o G, geLsso.
Aliás, ele disse outra coisa que me deixou intrigada: disse que o sogro dele morreu porque teve problema de balso. Não, não é baço, é balso mesmo. Perguntei o que era e ele explicou e não entendi nada. Parece que é acúmulo de água na barriga.
Dou risada com esses pedreiros.

Agora, dou risada. No primeiro dia, minha vontade era de sentar e chorar, tamanha quantidade de tranqueiras que tiramos de dentro do telhado. Meu pai é louco; o teto podia ter desabado na cabeça dele, visto que o peso maior estava todo em cima do seu quarto.
Ele guardava quase cinco caixas de azulejos dentro do telhado, um monte de madeira velha, sacola, entulho, tudo dentro do forro. Detalhe que esses azulejos que ele guardava nunca foram colocados em casa; os que sobraram da outra reforma, estão guardadinhos na nossa lavanderia. Esses aí, ele deve ter ganhado em alguma obra que foi fazer. Como era marceneiro, sempre ia em obras; daí, colecionador de tranqueiras como é, deve ter catado esse monte de azulejos.
Porque guardava isso tudo, não sei.
Joguei tudo fora, tudo mesmo.
Os pedreiros vão levar os azulejos; o resto, demos uma grana pra uns garis e eles levaram embora, num caminhão da prefeitura. Ainda bem, porque eu ia ter que alugar uma caçamba, tamanha quantidade de tranqueiras e de entulho.

Mas, alguém aí me diz: que cazzo é problema de balso?

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