Quase matei Jujuba no sábado.
Por causa das chuvas, fazia tempo que não saía com a bichinha pra passear; só posso aos sábados e felizmente (pras cãs), fez um dia bom.
Peguei Jurubeba primeiro.
A intenção era levá-la pra passear, voltar, pegar Cathalina, levá-la pra passear, voltar e pegar as duas pra levar no pet.
Jully ficou toda feliz, eufórica tadica, de dar dó.
Fomos andando.
Subi uma rua; desci por outra. Andamos uns 100 metros, daí veio uma subidona e lá fomos nós. No final da subida, andamos uns 50 metros, daí veio uma descidona, andamos mais um pouco e ela parou. Peguei-a no colo, mas como ela começou a se mexer, pensei: ah, não tá cansada, não.
Coloquei-a no chão de novo e andamos até em casa.
Quando entramos na vila, tirei a guia, achando que ela ia sair correndo. Que nada; ela nem se mexeu. Peguei ela no colo e o corazónzin disparado.
Gelei.
Entrei em casa aos prantos:
- Jôôôôôôôôô! Matei a cachorra!!!
Foi um Deus nos acuda. Até Cathalina percebeu que ela não estava bem, tanto que nem chegou perto da Jully (ela não desgruda da coitada); ficou quietinha no canto, só olhando.
Dei água e nada; não tinha forças nem pra beber.
Daí, peguei uma toalhinha dela, botei embaixo da torneira e passei na carinha dela e na barriga. Então, ela levantou, começou a andar de um lado pro outro, bem ofegante. Bebeu um pouquinho de água e continuou ofegante e andando, andando, andando. Demorou pra relaxar, daí foi lá e bebeu bastante água.
Fiquei com o cu na mão.
Só quando ela ficou bem é que saí com Cathalina, que apesar de ser novinha, achei melhor não arriscar e fiz um caminho mais curto.
Eu esqueço que Jurubeba já tem 13 anos, que tá gordinha e que não agüenta mais essas caminhadas longas.
Tadica.
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