Tá, dou dando risada, mas eu fiquei mals no dia do meu aniversário.
Ah, sei lá... primeiro aniversário sem meu pai, sem a Maggie... tá, aí você vai dizer: ah, é um dia normal. Até é. Mas, não adianta, em algumas datas, a saudade sempre vai doer mais.
Meu pai nunca foi bom com datas, mas quando ele percebia que era aniversário de uma de nós duas, ele corria comprar alguma coisinha. Tadico. :o(
No ano passado, ela passou lá em casa (foi num sábado), porque mais tarde, era o aniversário do sobrinho. Mas, foi lá, me deu um baita abraço, disse que não tinha conseguido fazer minhas trufas de café, mas que depois ia fazer e me dar de presente. Ficamos papeando a tarde toda e lá pelas seis, ela foi embora. Esqueceu a jaqueta. Está comigo até hoje, porque nenhuma das duas nunca lembrava de levar/pegar.
Estranho como a vida da gente muda assim, de uma hora pra outra.
Aí, ontem, foi a missa de três meses dela. E eu não fui.
Tava enrolada com umas encomendas, meus primos foram em casa, mas principalmente, porque essa coisa de missa de dois meses, três meses, quatro meses, sete meses não tá me fazendo bem. Fiz missa pro meu pai de sétimo dia, de um mês e quero fazer outra só em outubro, que foi quando ele adoeceu.
Sabe a impressão que dá? Que cada vez que o nome é pronunciado nas intenções, eles morrem mais um pouquinho. Pra mim, ir todo mês na missa, é reviver a dor, o momento.
E eu não quero cultuar isso.
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